Intel fala sobre o Celeron Dual-Core no Brasil
Acabei de conversar com Ricardo Torres, engenheiro de aplicação da Intel Brasil, que revelou mais detalhes sobre as estratégias do lançamento do chip Celeron Dual-Core no País.Segundo ele, a Intel realmente não fez um anúncio oficial do produto para a imprensa — e talvez nem o faça. O chip simplesmente entrou em lista na semana passada — perto do dia 20 de janeiro — e alguns integradores locais já estão avaliando o chip em seus laboratórios. A oferta incial se limita ao modelo E1200 de 1,6 GHz, cujo preço sugerido é bem próximo do atual Celeron 440 single core de 1,86 GHz.
Com seus 512 KB de cache L2, o Celeron E1200 não deve ameaçar o nicho de mercado ocupado hoje ocupado pelos Pentium Dual-Core com 1 MB de L2 — ligeriamente mais caro e performático — e a opção preferida por aqueles interessados num computador de entrada com chip dual-core.
Isso levanta uma interessante questão mercadológica e até mesmo filosófica. Já que o Celeron nunca foi uma marca muito prestigiada no mercado, sendo até sinônimo de processador de entrada e, conseqüentemente, de desempenho modesto, quem se interessaria por um Celeron Dual-Core? Não seria melhor partir para um Pentium Dual-Core?
O império contra ataca: MS e o Open XML (parte 3)
Na terceira e última parte desta entrevista publicada no Zumo Blog, tentamos jogar panos frios nessa acalorada discussão com o tema “Vamos ser amigos?”.
O império contra ataca: MS e o Open XML (parte 2)
Na segunda parte dessa entrevista, publicada no Zumo Blog, Roberto Prado da Microsoft compara o Open XML com o ODF.
Na terceira e última parte, será que esta história terá um final feliz para ambos os formatos, ou esse mundinho virtual é muito pequeno para eles dois?
Fiquem ligados!
O império contra ataca: MS e o Open XML (parte 1)
Meses atrás reproduzi uma entrevista que fizemos no Zumo Blog com Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil sobre o ODF. Esse post deve ter tido alguma repercussão na comunidade de software livre, já que — do nada — comecei a receber emails regulares da Microsoft Brasil falando sobre a evolução do seu Open XML, formato rival do ODF.
Como achamos que a Microsoft tem o direito de contar o seu lado da história, a equipe do Zumo entrevistou por e-mail Roberto Prado, gerente de estratégias de mercado da MS Brasil para falar sobre o Open XML. A primeira parte intitulada “Open XML para leigos” pode ser lido aqui.
Divirtam-se e acompanhem os próximos episódios.
Entrevista: Cezar Taurion fala sobre o ODF
Desde o final de outubro, temos acompanhado a repercussão da notícia que o Open Document Foundation — grupo criado para promover o ODF — abandonou o apoio ao seu próprio padrão em favor de uma nova especificação mais amigável aos padrões da Microsoft, o chamado CDF.
A equipe do Zumo (formado por Henrique Martin, Mário Nagano e Rafael Rigues) foi convidado para entrevistar — por e-mail — Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil, para falar sobre esse assunto.
Veja abaixo a nota na íntegra, publicada simultaneamente aqui e no Zumo Blog (nosso site irmão mais velho):
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Zumo: Se o senhor estivesse numa reunião e seu cliente está interessado no ODF, mas ouviu falar da desistência do Open Document Foundation ao ODF, qual seria o seu conselho?
Cezar Taurion: Bem, antes de mais nada mostraria a ele que esta organização não tem nenhuma representatividade, é composta apenas de três ou quatro pessoas. E que esta decisão é apenas uma decisão pessoal, motivada por não ter certos pleitos atendidos. Aliás, ela já fechou as portas. E que não se perturbem pelo movimento de FUD (medo, incerteza e dúvida, em inglês) que inevitavelmente vai começar a aparecer, devido à grande importância do assunto.
Quinze minutos com Patrick Head
Como disse num post anterior, na última sexta feira (19/10) durante a visita aos boxes da equipe AT&T Williams tivemos a oportunidade de bater um papo com Patrick Head, diretor técnico da equipe e 30 anos de F1.
A propósito, não se assustem com a cara de mau da foto de divulgação. Mr. Head é uma pessoa muito simpática. :^)
Veja abaixo os melhores trechos dessa divertida conversa:
Mário Nagano: O senhor poderia fazer um balanço da equipe nessa temporada?
Patrick Head: Bem, acho que isso depende do ponto de vista, já que viemos de um ano extremamente ruim em 2006, quando acabamos em oitavo lugar no campeonato. E isso ocorreu em parte por causa de um desempenho inadequado, resultados inconsistentes de pista para pista e uma igual parte devido a baixa confiabilidade.
Logo, nesse ano decidimos analisar o mau desempenho (do ano passado) e decidirmos o que fazer para aumentar o desempenho geral do carro, torná-lo mais adaptável de pista para pista para que possamos ser mais consistentes em termos de resultados e dedicar bem mais atenção no trabalho realizado nos bastidores para melhorar a confiabilidade. Assim, nos concentramos em três coisas: desempenho, consistência e confiabilidade.